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Privatização, o melhor caminho para o Brasil

Artigo de Opinião por Raphael Ribeiro, Associado Trainee do Instituto Líderes do Amanhã

Com a divulgação dos resultados de 2022 de várias empresas de capital aberto nos últimos dias, principalmente do último trimestre, percebe-se que a gestão eficiente é mais comum nas empresas privadas do que nas públicas. Nesse contexto, as exceções estatais ocorreram quando tais organizações não foram utilizadas para composição de meras estratégias ou jogadas políticas para, por exemplo, fechar as contas dos gastos governamentais.

As empresas estatais que têm seu capital aberto, como Petrobras e Banco do Brasil, tiveram um excelente resultado em 2022, justamente porque o Estado conferiu uma autonomia á gestão da empresa, para que trabalhasse com o foco no lucro, tornando possível a continuidade do negócio por si mesmo, sem qualquer tipo de injeção de investimentos estatais para sua permanência. Cenário totalmente oposto de empresas estatais que sofriam com o intervencionismo do poder executivo e utilizadas como mecanismos de políticas públicas, a exemplo dos Correios, BNDES, Banestes, BACEN, Eletrobras e tantas outras empresas estatais que tiveram sua gestão nos últimos anos mudadas e estão caminhando para um cenário de lucratividade, redução do endividamento, aumento de quadro de funcionários, aumento de investimentos externos o que não era visto em cenários anteriores.

As empresas precisam ser punidas ou premiadas pelo próprio mercado de acordo com sua eficiência em fazer negócios no ramo que estão inseridas, como estamos acompanhando as empresas como Lojas Americanas do grupo BTG e Tok Stok, as quais são grandes varejistas e que possuem capital aberto, estão sofrendo as consequências da sua própria ineficiência ou acúmulo de tomada de decisões erradas. Nesse cenário, o livre mercado tomará a decisão de como seguirá, avaliando a proposta que partirá da gestão das empresas para reconquistar a confiança dos investidores e principalmente dos clientes, pois esses são os principais ativos de perpetuação de qualquer grande empreendimento.

No entanto, em muitos cenários passados, empresas estatais que estavam beirando á falência eram “premiadas” com dinheiro público, sendo beneficiadas pela própria gestão ou melhor, pela ausência de uma gestão inteligente, pois atuam em ramos estratégicos da Economia e por fim, a conta desse investimento compulsório era transferida para a própria sociedade na forma de impostos e tributos ou no aumento de preços, carga de juros ou qualquer outro tipo de ação que trouxesse maior arrecadação para a empresa, como aumento de preços de combustíveis, custo de postagens, custos operacionais de movimentações bancárias, entre tantos outros cenários, nos quais não há escapatória para o consumidor para escolher entre uma melhor opção, pois a empresa estatal é a dominante do mercado, o famoso monopólio.

Dessa forma, a privatização é o melhor caminho justamente porque permite o mercado regular quem de fato é a melhor opção de investimento, pois quem demonstrar o melhor projeto, melhor gestão e claro, resultados palpáveis terão maior marketshare e consequentemente, entrarão num ciclo de investimentos até que provem o contrário, por fim, não terão salvadores ou balas de prata para sustentarem suas falhas no mundo business.


Raphael Ribeiro, Associado Trainee.

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