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O Banco Central do Brasil e a importância da estabilidade econômica

Artigo de Opinião por Leonard Batista, Associado III do Instituto Líderes do Amanhã


Recentemente, em um encontro promovido pelo Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, uma renomada empresária brasileira, fez uma declaração pública, clamando pela redução dos juros básicos da economia brasileira, representados pela taxa SELIC. No entanto, é importante analisar o contexto e compreender que a função primordial de uma taxa básica de juros, como a SELIC, é o controle da inflação e a manutenção da estabilidade econômica.


A taxa SELIC desempenha um papel crucial no controle da inflação, mantendo-a dentro de níveis aceitáveis. Através do ajuste dessa taxa, o Banco Central busca equilibrar o crescimento econômico com a desvalorização da moeda, garantindo a estabilidade financeira de um país.


É importante observar que a atual situação inflacionária não afeta apenas o Brasil, mas é um fenômeno global. A pandemia de COVID-19 gerou uma série de políticas assistencialistas em diversos países, buscando mitigar os impactos econômicos e sociais da crise. Essas políticas, ainda que necessárias, contribuíram para o aumento da inflação em escala mundial.


Apesar dos desafios enfrentados, o Banco Central do Brasil tem desempenhado um trabalho exemplar no controle da inflação. Graças às políticas e medidas implementadas sob a liderança do presidente Roberto Campos Neto, o país conduziu a inflação para dentro da meta estabelecida, demonstrando o comprometimento em preservar a estabilidade econômica e o poder de compra da população.


Nesse sentido, a independência do Banco Central é fundamental para que suas decisões sejam baseadas em critérios técnicos e no interesse público, sem influências políticas ou econômicas. Países ao redor do mundo, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, possuem instituições financeiras independentes que têm obtido sucesso na manutenção da estabilidade econômica e no controle da inflação.


Ao utilizar sua influência econômica para solicitar políticas assistencialistas direcionadas a sua própria empresa, Luiza Helena Trajano coloca em risco a estabilidade econômica de todo o país. É importante lembrar que, caso a inflação volte a se agravar, serão os mais vulneráveis que sofrerão as consequências mais severas.


A independência do Banco Central do Brasil e o trabalho conduzido por Roberto Campos Neto têm sido fundamentais para a queda da inflação e a manutenção da estabilidade econômica. É crucial que as empresas conduzam suas atividades de forma financeiramente sustentável, sem depender de políticas assistencialistas específicas. Devemos valorizar a autonomia do Banco Central e reconhecer os esforços para garantir um ambiente econômico saudável, que beneficie todos os indivíduos e empresas.


Leonard Batista, Associado III.

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