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Nokia e Meta: Um Contraste no Mundo da Tecnologia

Artigo de Opinião - Por Leonard Batista, Associado III do Instituto Líderes do Amanhã


A velocidade com que o setor de tecnologia se atualiza tem sido tema de debate em vários setores nas últimas décadas. Mudanças disruptivas têm ocorrido de maneira cada vez mais frequente e, com isso, startups têm disputado o protagonismo com gigantes do setor. Por outro lado, muitas empresas foram superadas, perderam o trono e, em alguns casos, vivem o ostracismo da falta de clientes em massa. Nesse sentido, o presente artigo busca abordar o contraste entre dois exemplos ocorridos nos últimos meses.


Ema espécie de “suspiro”, a Nokia anunciou, em julho de 2022, o lançamento de versões atualizadas de celulares clássicos da marca para quem pretende, segundo a fabricante, “escapar do cansaço da tecnologia e da cultura de estar sempre conectado”. Entre os modelos, estão o 2660 Flip, o 5710 XpressAudio, e o famoso “tijolão” 8210. A versão atual do “tijolão” será bastante parecida com a original, com mudanças sutis, como botões maiores, um menu ampliado, uma única câmera, na parte traseira do celular e contará com tecnologia 4G. Para os amantes do aparelho, uma notícia boa: ele contará com o icônico “jogo da cobrinha”.


Em uma outra vertente, Mark Zuckerberg anunciou também anunciou suas novidades. Novos recursos via comando de voz para seus óculos inteligentes Ray-Ban Stories. Dessa maneira, os usuários de óculos inteligentes podem fazer chamadas, ouvir leituras de mensagens e enviar mensagens criptografadas de ponta a ponta com o WhatsApp. A Meta estreou o Ray-Ban Stories em setembro de 2021 em parceria com a gigante de óculos EssilorLuxottica. Os óculos permitem que os usuários tirem fotos e vídeos com duas câmeras integradas de 5 MP, ouçam músicas com alto-falantes embutidos e façam chamadas telefônicas.


Num setor cada vez mais disputado, é de se admirar a ousadia e a disposição da Nokia em sua investida quase romântica junto ao mercado “retrô”. Por outro lado, a Meta está perdendo cada vez mais espaço, e luta para não se tornar uma “nova Nokia”. Se as inovações conquistarão o público consumidor somente o tempo irá confirmar. Até lá, fica nossa admiração para ambas gigantes do setor de tecnologia.


Leonard Batista, Associado III.

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