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Gestão de Crise: o setor de gestão de resíduos e bancário frente à pandemia
Nesta matéria da série “Gestão de Crise”, os associados Cláudio Paixão e Cristiano Stein compartilharam suas experiências frente à crise gerada pelo coronavírus

No Brasil o aumento no número de casos confirmados para o novo coronavírus faz com que o país seja o terceiro no mundo com mais infectados. Ao mesmo tempo, nesta semana uma empresa farmacêutica americana apresentou resultados promissores na busca pela vacina contra a doença, declarando que a primeira fase dos estudos da vacina experimental foram bem sucedidos.
É fato que o surto que começou na China e hoje já atinge centenas de países, afetou a todos os modelos de negócios. Se antes a digitalização era vista como uma vantagem, hoje, se tornou um processo fundamental. Logo, as empresas digitais passaram na frente para superação desta crise, como é o caso do Banco Original. Cristiano Stein, correspondente bancário do banco no estado, já possuía uma estrutura de home office desde outubro de 2019.
“O ciclo de formação e a experiência com os demais associados do Instituto Líderes do Amanhã serviram como uma bússola para eu alcançar meus objetivos”, afirma Cristiano. O associado destacou que os valores de liberdade e economia de mercado são os principais influenciadores nas suas tomadas de decisão nesse período. O primeiro, vai de encontro a autonomia dada a seus clientes através de operações 100% digitais; enquanto o segundo, marca os investimentos do banco em tecnologias que permitiram que as reduções de custos da empresa chegassem ao consumidor final.
Nesse sentido, o impacto da pandemia foi positivo em sua empresa, que obteve um número expressivo de novos clientes. Baseado em meritocracia, Cristiano conta que hoje tem excelentes parcerias e resultados, e que está aproveitando as oportunidades que esta crise oferece.
Contudo, com a redução das atividades econômicas, outros setores sofreram mais os efeitos da pandemia, como o de gestão resíduos. Diante de um cenário atípico, Cláudio Paixão, que é sócio proprietário da Vila Recicla, empresa especializada em gestão de resíduos da construção civil, afirma que “o Líderes o ensinou a olhar os problemas de forma ampla e por mais de uma fonte de informação, o que garante maior assertividade e previsibilidade de situações futuras”.
Cláudio comentou ainda que ter valores claros neste momento, aceleram as tomadas de decisão e o impedem de expor os funcionários a situações que poderiam prejudicá-los. Assim, foi adotado um sistema de escalas com objetivo de reduzir o número de funcionários por turno, distribuídos álcool em gel e mantida uma comunicação transparente sobre a situação da empresa nesse período.
“Uma base de valores bem consolidada, pautada na responsabilidade individual e economia de mercado, contribui bastante para momentos de crise” disse Cláudio. Reiterando que esses mesmos valores não o permitem se manter inerte diante do caos.