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A arma de fogo

Artigo de Opinião por Raphael Ribeiro, Associado Trainee do Instituto Líderes do Amanhã


A promoção do Estado de Direito é essencial para garantia da liberdade, porém, o que de fato estamos consumindo é a pechincha dos três poderes, os quais estão promovendo benfeitorias para as si mesmos, as custas da população e principalmente, o sistema judiciário, pois tem atuado de forma muito mais abrangente do o previsto na constituição.


Qual seria a arma que mais fere e agride a liberdade ou a segurança do cidadão? Seria o poder de coerção ou a de fogo? A que favorece os amigos do rei ou a que concede a possibilidade de defesa em meio a tantos riscos?


O Estado ,deve em sua máxima, garantir a propriedade privada, pois assim agindo, garante todos os demais direitos do cidadão. Contudo, quando tudo se torna subjetivo e a isonomia é abandonada, nos resta buscar aquilo que podemos fazer com a liberdade que nos resta.


Uma medida provisória para desarmar a população, além de ferir o livre mercado e diversos outros direitos, torna mais audível o eco da ineficiência do estado, principalmente o capixaba, o qual tem sido recorrente nas manchetes atreladas à violência.


O controle de armas de fogo é um dos pontos que mostram como o Estado busca perpetuar seu domínio sobre a sociedade e eliminar a principal arma do individuo pensante, a liberdade.


Da economia ferida por uma medida clamando por segurança a um discurso demagogo sobre a capacidade estatal de garanti-la, estamos rumo á sociedade livre de armas de fogo e á mais triste das ausências, a liberdade de decidir por si só.


Todo esse discurso dos últimos anos da classe política de esquerda, tornou-se mais enfático no momento atual, pois com a população sentindo-se pressionada de todos os lados, as ações extremas geradas pelo ambiente caótico são mais propícias a ocorrer. Como disse Frederic Bastiat “ A lei não é refúgio do oprimido, mas a arma do opressor” e exatamente essa arma de grande poder de fogo em conjunto com o medo implícito nas falas das forças políticas, a população tem caminhado para a passividade ou ações isoladas impensadas, invalidando, em muitos casos, toda a conquista dos pensadores livres e seu trabalho.


Os próximos passos do Grande Irmão, o Estado, podem mostrar para qual tipo de sociedade estão buscando nos condicionar, porém, cabe àqueles que detém uma das grandes armas que todo homem e mulher tem acesso livre (ao menos por enquanto), o conhecimento. A esperança é ,que mesmo com todas as restrições, o livre pensamento continue perdurando e sustentando a liberdade em todas as instâncias, do pensar ao direito de ir e vir, a isonomia, o estado de Direito, o livre mercado e a propriedade privada. Se houver alguém a questionar uma simples revogação de um direito, seja mesmo o impedimento a posse de arma de fogo, a democracia prevalecerá e esse fogo ardente jamais será extinto.


Raphael Ribeiro, Associado Trainee.

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