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5 motivos para acreditar no Bitcoin

Artigo de Opinião - Por Leonard Batista, Associado III do Instituto Líderes do Amanhã


Em 2008 Satoshi Nakamoto publicou um artigo descrevendo o funcionamento do Bitcoin. Após seu lançamento em 2009, a moeda passou por diversas fases e, consequentemente, por evoluções e volatidades. Ataques às bolsas de câmbio virtuais, regulação de países e a oscilação da oferta monetária em todo mundo têm testado a resiliência da criptomoeda ao longo do tempo.


Nos últimos meses, o aumento da taxa de juros ao redor do mundo têm sido um grande desafio ao Bitcoin, e com a menor oferta monetária, o valor da criptomoeda vêm diminuindo e gerando diversas preocupações aos investidores. Nesse sentido, o presente artigo irá mostrar cinco motivos que credenciam o Bitcoin a continuar sendo uma das melhores reserva de valor no presente e futuro.


1. Escassez – De uma maneira simples de ser explicada, a moeda possui quantidade máxima que pode ser minerada. Essa quantidade limite, de 21 milhões de bitcoins, foi definida já no seu código base. A característica de oferta limitada do ativo faz com que uma demanda crescente resulte em um aumento de valor. Além disso, o Bitcoin é uma revolução na maneira em que a nossa sociedade tem de acumular riqueza, uma vez que se mostra imune à inflação.

2. Descentralização – Para entendermos melhor este tema, podemos fazer uma comparação com o sistema monetário brasileiro, que é centralizado. Isso porque o Banco Central exerce poder absoluto sobre as decisões e atividades monetárias. A característica de descentralização do Bitcoin é um dos pilares que garante sua escassez. Um agente centralizado pode, em teoria, alterar as regras em benefício próprio, o que levaria à perda de valor do ativo. A soberania do criptoativo evita a tomada de decisão com segundas intenções, que não a do funcionamento honesto da rede, e blinda a possibilidade de um agente público ou privado atacar o sistema.


3. Desenvolvimento orgânico – O Bitcoin não foi criado com o objetivo de ser um produto a ser colocado em prateleira. A criação se passou por vários indivíduos testando os chamados “nodes” e desenvolvendo a plataforma, onde um dos principais objetivos era sanar de uma vez por todas o problema da falta de escassez digital. Com o sucesso do projeto foi-se criando valor à medida que ele passou a ser percebido pela sociedade. Esse fato impediu, ainda que de forma indireta, um movimento especulativo dos próprios criadores.


4. Efeito de rede – O valor do Bitcoin não está na programação ou no node, até porque isso pode ser copiado. Seu valor está na rede de usuários e na quantidade de pessoas que dão valor a isso. Efeito semelhante ao que acontece hoje com o dólar, ou com o ouro. Isso explica o porquê de outras moedas digitais não terem sucesso mesmo copiando a estrutura do Bitcoin.


5. Propósito – Criar uma rede que seja infalível à censura. Esse fato cria uma cadeia de valor nos usuários, que passam a ter incentivos para usar o criptoativo, que cria uma rede cada vez maior e complexa, o que reflete uma descentralização ainda maior. A existência de propósito atrelada ao Bitcoin gera senso de pertencimento à comunidade e dá resiliência à criptomoeda em momentos de turbulência.


O Bitcoin representa a descoberta da escassez digital, e daí decorre sua característica de dinheiro. A perda de valor decorrente nos últimos meses tem como principal fator os efeitos das políticas expansionistas dos bancos centrais ao redor do mundo, que optaram, de maneira unilateral, em inflacionar suas moedas. Com o efeito inflacionário das moedas fiduciárias, o valor do Bitcoin tende a ser cada vez maior para aqueles que desejam acumular riqueza.


Leonard Batista, Associado III.

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